quinta-feira, 5 de março de 2009

Histórias de cinderelas realmente acabadas...



Ela apaixonou-se perdidamente e pensou que tinha encontrado o homem da sua vida, o seu porto de abrigo, a sua segurança. Ele, pelos vistos, não a desiludiu: comprou-lhe um anel de noivado e pediu-a em casamento bem pertinho da Torre Eiffel. Ela, completamente babada, com certeza, aceitou. Passado pouco tempo marcaram casamento, encontraram o local de sonho para realizar o evento das suas vidas. Começaram a fazer planos, ela escolheu o vestido e tudo corria sobre rodas... Esta podia ser a história de amor de um filme, mas não é! É uma história verídica de uma amiga querida... E como todas as histórias verídicas, há sempre um "mas" e não um "E foram felizes para sempre" (como bem dizia a Angelina Jolie no filme Mr. and Mrs. Smith, histórias com finais felizes são histórias interminadas)...
Continuando... De repente, tudo mudou na cabeça da minha amiga. As certezas deste amor desapareceram, as inseguranças surgiram, o casamento já não era uma prioridade e os sintomas não se fizeram esperar: noites sem dormir, ansiedade, stress, infelicidade...
Mas ela foi esperta, antes de dar o grande passo, decidiu acabar com tudo, pois como mesmo me disse:
-Ó Bela, se não tomasse essa atitude acabaria por divorciar-me ou conformar-me-ia com a situação e aceitava ser infeliz para sempre!
Ele não se conforma, e depois de lhe dizer, com certeza, repetidas vezes que a amava, agora diz que a odeia! Claro que não são sapos fáceis de engolir, mas todos devíamos conseguir entender que se realmente amamos outra pessoa, não vamos querer que ela seja infeliz, principalmente ao nosso lado, certo?! Porém, a racionalidade nestas coisas tem muito que se lhe diga...
Tal como esta minha amiga também me assustam um pouco as coisas definitivas (ou supostamente definitivas) e acho que é por isso que nunca fiz uma tatuagem (bela maneira superficial de terminar este post, não?).

Muita força amiga, podes não acreditar em princípes encantados (talvez sejam como as bruxas: não creo en ellas, más que las hay.. hay), mas não deixes de acreditar no amor, ok!?

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