quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O pequenino Zorro português!



Hoje deparei-me na televisão com a notícia mais esperançosa dos últimos tempos: "O Zorro voltou a atacar!" Eu, que estava a tomar o pequeno-almoço, fiquei com o iogurte líquido estancando entre o esófago e o estômago. Fui invadida pela adrenalina a percorrer-me o corpo e rejubilei. Viva, Viva, Viva, vamos ser salvos! O famoso herói mexicano chegou ao nosso país, montado no seu cavalo negro, e vamos sair deste marasmo em que nos encontramos. Viva, clap, clap... Passados alguns segundos, o relato continuou e a desilusão chegou mais depressa do que se esperava. Este Zorro não é o mexicano é português e já atacou no ano passado, mas exatamente com o mesmo propósito deste ano: abrir a passagem de nível de uns tais comboios da Refer que passam numa determinada localidade que não consegui reter no momento. É assim gente, num país pequenino como o nosso só podemos contar com heróis pequeninos que tratam apenas de um único assunto. E o resto Zorro, e o resto?

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Estes profissionais da medicina andam loucos...



Sei que ultimamente ando a falar muito de médicos, consultas, especialidades clínicas, mas é que quis terminar 2012 com a máquina todinha revista e não tenho a culpa que me tenham sempre aparecido profissionais da medicina à frente, assim um bocado pró estranhos. Hoje foi o Sr. analista. Super bem-disposto, super sorridente logo às 8h da matina. Eu ainda estava em slow motion, mas ali estava ele...todo firme e hirto, parecendo acabadinho de tomar uma injeção de adrenalina. Estive 10 minutos naquele gabinete, mas pareceu-me uma eternidade, tal não foi a quantidade de informação que o homem me despejou em cima, durante esse tempo. A reter:
-A mulher gorda da cinta que foi levar uma injeção...
-A mulher que levava um body tão apertado que ele não lhe conseguia tirar sangue da veias...
-A minha endocrinologista que devia dar-me sempre o valor das minhas análises...
-Os médicos que acham que não podem ser contestados...
-Os radiologistas que pedem sempre o último exame que fez...
-Os medicamentos que eu devia tomar...
-Blá, blá, blá, blá, blá... esta foi a parte em que perdi os sentidos! Deixei de ouvi-lo, abri a porta do gabinete e fiz um olhar desesperado para a senhora da receção, como que a pedir-lhe socorro! Tenho a sensação que ele ainda me tentou agarrar no braço para me segurar mais alguns minutos na sala, mas assim que consegui espaço de manobra desapareci na bruma... gente, o homem deixou-me isaurida logo de manhã... Chiça!