terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Boas festas



Amigos e família

Boas festas para todos, que eu vou dar de frosques por uns dias, para umas férias merecidas!
Comam muito!!!

Ela tem cada uma...

A Beatriz, hoje de manhã, estava indignada porque andavam uns homenzinhos a cortar (podar) umas árvores ali por Massamá.
-Fogo, não sabem que as árvores é que nos dão oxigénio e fazem-nos respirar melhor.
-Sim, Beatriz, mas quando estão com as ramas muito grandes têm que as cortar para não atrapalharem a passagem das pessoas.
-Sabes mãe, quando eu tenho o nariz entupido, penso sempre que é porque os homens cortaram mais uma ou duas árvores!
LOL...

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Natal = Stress

Esta época de Natal é um autêntico stress. No sábado ficou provado que é difícil encontrar dias diferentes para marcar eventos e estar presente nos mesmos. Andei literalmente a correr de um lado para o outro para conseguir chegar a tempo a todas as festinhas. Primeiro foi o concerto de Natal da B., onde milhares de pais atulhados lutavam para conseguir ver os seus filhos actuar. Depois corri para casa da minha irmã, para poder estar presente no jantar de Natal do GDTP. Engolimos a comida e voltamos a correr de lá para conseguirmos estar às 23 horas no teatro de Natal que nos compremetemos de assistir. Conclusão, sai de casa às 14.30 e entrei à 1.00 da manhã. Pior, Domingo tinha que me levantar cedo para ir a um shopping comprar o resto dos presentes de Natal que faltavam. Sim, costumo guardar algumas coisas para a última hora, mas jamais me armo demais em tuga e me meto num shopping, em época natalícia, num domingo à tarde... só no domingo de manhã (fui só um bocadinho tuga, mas safei-me bem)!!!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Cumprido...



Queridos amigos, amigas e família

Este ano decidi oferecer-me a mim mesma um presentinho. Podia ser umas cuequinhas, umas meias, uma caixa de chocolates, mas achei que, depois de um ano de esforço, de algumas privações, merecia muito mais. Assim sendo, cheguei ali ao stand da esquina e disse assim à senhora: "olhe, tenho aqui um dinheirito no bolso, arranja-me lá aí um carrito novo para dar o descanso merecido ao meu!" Bom, claro que não foi bem assim, logicamente, mas confesso que a ponderação foi pouca, porque sou uma mulher de impulsos e sempre desejei ter um Polo ou um Golf, e a senhora do stand ali da esquina até tinha um...
Com este presente, fiquei lisa, tesa, dura e por aí adiante, o que vai reduzir a possibilidade de me alargar nos presentinhos de Natal! Mentira, mentira, mentira, como mulher prevenida vale por duas, ainda guardei umas notinhas debaixo do colchão para não faltar uma lembrancinhas (LEMBRANCINHA) para toda a gente. Disse ou não disse que comprava o carro no fim deste ano? Voilá!!!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Voltei...









Pois é malta, estou de volta. Há três dias atrás andava com estas vestes, de alcinhas, saia curta, sandálias. Agora que cheguei a Portugal, deparo-me com um frio de rachar e hoje não faltaram acessórios como luvas, cachecol e barrete pariense (que chiquése) para ajudar a sair à rua. A semana foi recheada de algumas festinhas, como não podia deixar de ser. Uns churrasquinhos, umas visitas a chácaras e uma festa de amigo secreto com comida mineira à discrição. Aqui ficam os apontamentos de fotos... Estas com 1,5kg a mais... Ó jesus!!!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O mundo da subsegmentação...




Quando estive a primeira vez nesta cidade Brasileira descobri o mundo da subsegmentação. Da verdadeira subsegmentação. Eles tinham lojas só de ventoinhas, por exemplo. Desta vez, descobri ainda algo que me deixou mais de boca aberta. Atenção, eu sei que em Portugal (com o nosso tamanhinho) será quase impossível explorar certos nichos de mercado, mas aqui também estou numa cidade com 400 mil hbitantes, portanto não estamos a falar de uma metrópole de 1 milhão. Mas apesar de tudo, eles aqui, nesta cidade, têm uma loja que só vende embrulhos para presentes: lacinhos, fitinhas, caixinhas, etc. Vocês por acaso estão a imaginar quanto tempo duraria esta loja em Portugal, com uma oferta tão reduzida como esta? Pior, vocês imaginam uma loja como esta precisar de contar com clientes, em Portugal, ao estilo da minha mãe? Passo a explicar, os embrulhos das prendas da minha mãe, já são a piada de todos os Natais. É que ela utiliza os mesmos papéis, ano após ano, usa saquinhos da Calzedónia para embrulhar um copo de vidro e por aí fora. Parece que enrola, literalmente, os presentes em papel já amachucado, cola com cuspo e depois ainda os atira à parede para dar um toque especial, para ficarem com a sua marca regista. Mas para ela, o exterior não interessa, o que importa é o conteúdo... esta é a sua teoria.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Capacidades reduzidas...




Estive de novo na capital do calçado brasileiro, avisei quem me acompanhou para me controlarem e me deixarem apenas comprar, no máximo, quatro pares de sapatos. Descobri que as minhas capacidades, como compulsiva compradora de adereços para os pés, estão gravemente reduzidas. No meio de um shopping, com mais de 50 lojas de sapatos, só encontrei unszinhos que fizessem justiça ao meu gosto e ao meu bolso. Sai de lá deprimida e só uma coisa podia compensar tamanha targédia. Escolher vernizes a 2,09 reais, que é como quem diz a 0,70 cêntimos (mais coisa, menos coisa). A alma ficou mais compensada e já não me deu vontade de cortar os pulsos ou de me atirar do 9º andar onde estou instalada.
Por aqui tem chovido desde de domingo, São Paulo esteve alagada a manhã inteira, com a marginal do Rio Tieté intrasitável. Eu estou longe, mas sábado estarei perto. Portanto, vamos lá ver se não fico retida neste país, or right? É que gosto de vir, mas voltar sabe tão bem!!!

domingo, 6 de dezembro de 2009

A viagem em números...

Pois é, já cheguei à terra do calor. Aqui estarei eu uma semana, que servirá pelo menos para tirar a humidade dos ossos.

Temperaturas - acima dos 30°
Encontros com polícias ou ladrões - 0 (desta vez passei a perna aos argelinos)
Poços de ar - 5000 (todos os possíveis que existem entre Lisboa e São Paulo, filha da p%#$@ da turbulência)
Horas de voo - 10h (a dormir, bem melhor este horário)
Atrasos - 45 minutos (que me fizeram perder a ligação São Paulo-Bauru)
Horas para chegar a bauru - 10h (more or less, quase as mesmas que durou o voo Lisboa-São Paulo)
Horas sem um sono profundo - 24h (basicamente)
Churrascos - 1 (e ainda não estou cá há 1 dia)

Daqui a uns dias faço novas contabilizações. Fiquem por aí, nesse frio que agora gela o país. Mas digo-vos uma coisa, o calor não combina com o Natal, já viram o que o Pai Natal não sofre dentro daquele fato a distribuir prendas nesta terra?

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As taças tibetanas



Ontem foi uma noite especial. A Irina completou os seus 34 e decidiu oferecer aos amigos, uma experiência diferente. Aliás, foi ela que nos ofereceu a prenda e não nós a ela (sim, porque o material fica muito superficial nessas alturas). Fomos todos experimentar um concerto de taças tibetanas, em que pudemos estar na posição mais confortável possível, deitado, sentado, de joelhos... como simplesmente quisessemos. Durante algum tempo ouvimos o som deste maravilhoso concerto, que segundo o guru da cena vai manter-nos com vibrações positivas durante, pelo menos, dois dias. No decorrer deste ajuntamento musical tão relaxante, em que alguns que começam pela letra Z até ressonaram, outros, com idades inferiores aos 10, viveram a coisa de uma forma diferente. Enquanto a Beatriz perguntou quantas horas demorava a coisa, o Jonas do outro lado da sala tentava chamar a atençao da B., chamando-a constantemente, mas num tom baixinho. Atrás de mim, a minha afilhada Leonor que palrou o tempo todo (também num tom muito baixinho) lutou com a sua própria meia, durante uns 10 minutos, para tentar calçá-la: é axim... não axim... axim não cabe...agola axim (para quem não sabe tem dois anos e portou-se lindamente)!
Depois disto, só mesmo deitar e relaxar na caminha porque as horas prolongaram-se, mas antes de pisar o meu hall ainda consegui trazer mais um presente para casa: uma póia de cão que se colou à minha bota. Mas estava tão zen, que nem isso me tirou do sério. De noite, acho que dormi tão bem, que de tão relaxados estarem os músculos babei demais a minha almofada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Agora é que foi...

Merda, merda, merda, esqueci-me outra vez do passaporte. Porra, mas desta vez nem trouxe o bilhete de avião e nem sequer as malas. Esqueci-me de tudo em casa e falta uma hora e meia para embarcar. Vou ligar ao meu pai, ele vem cá trazer-me as coisas, acho que ainda consigo entrar no avião. Eu ligo-lhe, mas ele não lhe está a apetecer sair de casa e eu nem sequer estou no aeroporto de Lisboa, fui parar a um hospital na Alemanha (sim, pois eu ia mesmo de táxi da Alemanha para Portugal), não vejo nenhum táxi para conseguir chegar a tempo ao aeroporto, e na rua já não estou na Alemanha, mas em Odivelas. Bolas, não acredito, desta vez é que é mesmo a sério, não é um sonho, não é um sonho como das outras vezes.
-MÃE, MÃE, MÃE... (ai não acredito, ainda por cima a Beatriz está por aqui também e não a encontro, não a estou a ver, ela está a chamar-me)... MÃE, MÃE... Esta história até podia ser possível de acontecer comigo, mas mais uma vez não passou de um sonho e foi a Beatriz que me libertou dele, ao chamar-me às duas da manhã, quando já não encontrava soluções para resolver o problema. Nos últimos tempos, sempre que viajo, tenho este sonho, é um sonho recorrente. Que me esqueci do passaporte, que me esqueci das malas, que cheguei atrasada (coisa que na vida real raramente acontece), só falta mesmo sonhar que estou despida no meio da pista da Portela. Sempre que sonho com ele, penso que dessa vez é que é tudo real, dentro dele oiço-me a mim mesma a dizer que desta vez é que aconteceu mesmo...

Já não é a primeira vez que este género de coisas me acontece. Sempre que estava desempregada, sonhava que tinha voltado a trabalhar na Pizza Hut, o sonho era tão recorrente, que o vivia com uma realidade atroz. Via-me a servir gelados, a fazer contas na caixa registadora, vestida com a farda e a pensar como podia ter voltado a trabalhar por lá, depois de tantos anos de estudo.
O meu subconsciente dá cabo de mim!!!