segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O que será de nós?

Inciei o meu curso hoje. E estou tão contentinha, acho que fui parar ao sítio certo, porque é mesmo interessante. Não é mais do que um resumo daquilo que vai acontecer politicamente nos próximos tempos, quer a nível internacional quer a nível nacional. E resumindo, estamos todos f$#&dos na próxima década. Os tugas então que não se ponham a pau. Assim muito por alto:
-A China vai ser a grande potência mundial;
-A Alemanha vai ser a toda poderosa da Europa, assim a atirar mesmo para aquilo que Hitler quis fazer nos anos 40;
-Portugal ou se vira rapidinho para os Palopo's ou vai acabar a ser pau mandado daqueles que dominam a Europa (não será já? É que a alemanzita bem quer, porque quer que se peça já ajuda ao FMI - coisa que segundo os senhores sábios de hoje será daqui a pouco mais de 1 mês)
-A haver uma próxima guerra vai situar-se ali na zona do Golfo Pérsico;
-Os States e o Obhama estão neste momento a cagar-se para a Europa, porque o dinheirinho anda ali mais nas Indías e nas Chinas...

Ai canudo, que desânimo... e que medo... conclusão dos 3 oradores de hoje: estamos em verdadeira fase de transição, assim como depois da 1ª a da 2ª guerra mundial.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Resposta fresquinha

Olhem-me esta pérola acabadinha de chegar via e-mail depois de enviar uma candidatura espontânea:

"Boa tarde,
Desde já agradeço o interesse e a preferência pela XX. No entanto a revista encontra-se neste momento em funcionamento apenas no formato digital, sendo os seus colaboradores no regime de voluntariado."


-Como é que é? Voluntariado? Voluntariado é mesmo aquela coisa em que ajudas pessoas necessitadas em troca de nada, certo? É não é? É que é assim, tá bem que eu acabei de dizer que tinha amor à profissão, mas acho que também acabei de concluir que esse amor não é assim tão incondicional...

A-história-do-patrão-presidiário-com-musgo-nos-dentes




Alguns de vocês que lêem este blogue catita já me ouviram contar esta história. Agora, passados sete anos tem muita piada mas na altura ainda passei uns dias de pura irritação, apenas irritação e não humilhação (porque aqui está outra coisa fantástica, nunca me senti humilhada nos empregos pelos quais passei). Trabalhei numa editora cujos donos eram a mãe e o filho. O filho, intitulado director comercial, estava na altura em que entrei para a empresa, segundo a sua progenitora, nos Estados Unidos a tirar uma pós-graduação. Pensei eu logo que estaria numa empresa séria, assim capaz de ter directores comerciais a tirar cursos nos Estados Unidos. Há lá coisa mais chique?


Bom, a verdade é que passado pouco tempo de estar a pensar que aquilo ali era uma empresa chique descobri que era mais uma empresa choque. As empregadas-linguarudas não se fizeram esperar e assim que conseguiram puseram-me a par de todos os factos: o sr. XX (vulgo patrão-presidiário-com-musgo-nos-dentes) estava a tirar um curso sim senhor, mas um curso com uma nuance bem mais interessante, o curso de presidiário da Prisão do Linhó. Passo então também a saber que o senhor não dispõe mais do que a 4ª classe ( não tiro mérito a quem a tem) para exercer as suas funções de director comercial, portanto supus como seria difícil estar numa pós-graduação nos States sem passar pelo caminho normal para lá chegar.


Ora depois das linguarudas começarem a desenferrujar a sua ferramenta preferida (língua) contam-me horrores sobre o homem. Que fez parte de uma burla a uma conhecida marca de automóveis e que era por isso que estava preso à espera de julgamento, que o homem era intragável, que ninguém conseguia trabalhar com ele, que resumindo e concluindo era um completo anormal. Eu do alto dos meus sábios 26 aninhos (ai que verdinha) achei que comigo tudo ia ser diferente, que quando ele voltasse eu não ia ter nenhum problema com o senhor, nunca tinha tido nenhum problema com patrões ou chefes não ia agora começar nessa vida.


Esse dia aconteceu, ele foi absolvido (hoje com muita pena minha, porque sempre achei que fosse culpado). No dia em que bateu o pé naquela empresa apresentou-se a mim: Olá, eu sou o XX, sou o director comercial desta empresa, estive preso durante 1 ano e meio e depois de julgado fui absolvido. E ali fiquei eu de queixo caído a olhar para ele (ou melhor para o musgo dos dentes dele).


Para resumir um pouco a história e para que compreendam o quão difícil era trabalhar com o patrão-presidiário-com-musgo-nos-dentes posso dizer em minha defesa que trabalhei um ano com a mãe e apenas três meses com ele. Foi o que aguentei, uns míseros três mesitos, entre os quais ouvi alguns gritos não propriamente dirigidos a mim e em que vi ainda algumas pessoas serem despedidas. A empresa era de dimensão pequena (entre 10 a 15 empregados) e segundo as actas das linguarudas em quatro anos já por lá deviam ter passado umas 70 pessoas. Isto resume bem a coisa, não resume?
Pronto, hoje aqui vos deixo com esta história que dava um bom título para uma capa de livro do Luís Sepúlveda: "A história do patrão presidiário com musgo nos dentes"

A pensar...

Ontem tive um conversa interessante com o meu miúdo. Estava ele a dizer para largar este amor que tenho à minha profissão e atirar-me para outras coisas, abrir os horizontes, que até sou uma gaja simpática e se calhar até seria capaz de de também ser uma fenomenal "vendedora de coisas". Eu relutante como sempre em relação ao assunto, comecei logo a ficar mal disposta. Ah, sim agora vou mesmo entregar a minha carteira profissional, vou mesmo deixar de ser feliz só para ganhar mais dinheiro, sou incapaz de deixar de lado este fundamentalismo jornalista para ir por aí a defender marcas e produtos desses gajos capitalistas , é que é já a seguir. Bom, a bem da verdade é que se o mundo editorial puro e duro não me sorrir num prazo em que vou a partir de agora definir, se calhar até sou bem capaz de abrir os meus horizontes. Mas custa-me, custa-me muito, tanto que me custa que ontem dizia eu ao rapaz que nunca, um único dia, me levantei com a angústia de ter de ir trabalhar - rara excepção de quando decidi mandar o meu patrão-presidiário-com-musgo-nos-dentes às urtigas (conto esta história gira no post seguinte, aguardem). Foram apenas dois dias em que me levantei, em que estava infeliz antes de ir trabalhar e que mesmo nos quadros da empresa não fiz por menos. Ao segundo dia de infelicidade apresentei a minha carta de demissão e foi como se me tivessem tirado um tijolo de cima de cada ombro. Mas será que não é possível aliar a profissão à satisfação. Durante 10 anos achei que sim, agora já não sei. O homem, sábio nestas coisas, diz que isso às vezes não é suficiente e eu ali fico a pensar nestas palavras com uma lagrimita ao canto do olho, só de pensar na possibilidade de entregar uma carteira de jornalista já com tanta história. Gente, já lá vai uma década, uma década senhores!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

FDS (obrigatoriamente) estendido...

A Beatriz entupiu-se de pistachios no sábado e o resultado foi um virar de tripas de meter dó que a levou à cama no domingo e na segunda-feira. A miúda parecia ter apanhado uma cadela brutal e nos dias seguintes esteve a ressacar. Acho que não bebeu ácool, acho não tenho a certeza porque não a acompanhei no jantar, mas apanhou uma bebedeira daqueles malditos frutos secos e sentia-se incapaz de ouvir falar nos ditos cujos. Tal qual nós quando bebemos vodka demais e no outro dia juramos a pés juntos que nunca mais tocamos numa pinga daquilo. Pois, ela estava assim. Hoje está melhor, hoje irá à escola (I Hope), amanhã deverá ficar em casa, porque amanhã é o grande dia, o dia D, o dia em que Portugal vai parar. Eu provavelmente também sou capaz de ficar por casa, porque parece que os transportes públicos vão dar um chá de sumiço!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Está a parecer-me...

... que durante os dias da cimeira da NATO, os criminosos estão à vontadinha para cometerem alguns distúrbios em todas as zonas do país que não se localizem na 1ª e 2ª zona de contigência onde decorre este grande evento. É que ontem no telejornal dizia-se que os polícias de todo o país estão concentrados nessa zona. Malta dos crimes, vocês estão à vontade, à vontadinha...

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E pronto...

...vou inscrever-me no curso de defesa e segurança para jornalistas que decorre na primeira quizena de Dezembro promovido pelo Instituto de Defesa Nacional e pelo Sindicato dos Jornalistas sem pagar um tostão. Que assim é que eu gosto! Cultivar-me de borla. Isto também é de certa forma um tratamento de beleza para a minha sapiência! ahahah...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Para os lados da suíça...



Em certas alturas até dou graças pela minha filha não achar muita piada às exibições em público. Ainda mal começou a dar os primeiros passos (ou melhor as primeira cambalhotas) na ginástica acrobática e já começa a haver reuniões para as miúdas estarem presentes em Festivais Internacionais - este em particular na Suiça- e eu que sei lá como vai estar a minha vida em Junho de 2011 (já para não me lamentar que participação dela, entre viagens, alojamento, refeições e diabo a quatro ficariam numa simpática quantia de 600 ou 700 euros) não posso estar a dizer nem a pagar até dia 15 de Dezembro coisíssima nenhuma. Eu sei lá como vai ser a minha vida amanhã, quanto mais daqui a 8 meses, senhores. Depois fico a pensar se a miúda ficasse arrasada por não poder estar presente e respiro fundo quando lhe pergunto e ela diz: eu não, não quero ir... achas? Vou lá fazer o quê? De modos que se fosse eu com a idade dela e prespineta como sempre fui estaria a chorar baba e ranho por não poder ir laurear a pevide (mesmo como 9 anos) para outros lados do planeta terra.

Bem miúda, os São Bernandos ficam para outras núpcias, ok? E obrigadinha por seres uma miúda tão fácil, ufa!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Adenda: tratamentos de beleza...

E para compor este ramalhete de tratamentos de beleza acabei de fazer um lifth facial que pensei que ia ser mais uma daquelas tretas que os institutos de beleza anunciam. A verdade é que quando cheguei quem me viu disse:"epá, tás diferente, estás com menos rugas e com uma luminosidade estupenda na pele". A juntar a isto fiz um tratamento de adelgaçamento para ajudar a abater as balhocas, uma cena cheia de iões positivos e negativos que a mulher lá explicou bem explicadinho, mas que eu retive pouca coisa. Posto isto, só posso dizer: estou de alma lavadinha!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dia de massagens

Ontem foi dia de me meter ali para os lados da Lapa à procura do Restaurante Étnico onde me esperava uma massagem 5 cinco sentido + esfoliação de pés com citrinos Noir. O espaço era giríssimo e já estou em pulgas para ir lá jantar, embora me tenham dito que a comida até não é nada especial. Mas o cházinho já não dispenso para aquelas lados. Mas voltando ao assunto. Lá me enfiei na cabine de massagens com o massagista, um brasileiro simpático que só perturbou aquele ambiente exótico quando deixava escapar: "baixa um pouco mais a cueca, se faz favor". Calma, nada de mentes porcas, isto era para ele poder escorregar as suas mãos cheias de óleo com mais vivacidade sobre o meu corpo. Mas o que eu gostei ainda mais foi mesmo a esfoliação nos pés. Por que convenhamos, é assim que eu devia ser tratada todos os dias. O sangue azul que pulula nas minhas veias faz-me acreditar que eu devia ter nascido no tempo dos reis e ser assim: Rainha esfoliada nos pés com citrinos Noir pelo seu mucamo, todos os dias. No final foi servido um chá de menta acompanhado com uma fatia de bolo de chocolate. De modos que é isto, a Rainha Anabela prepara-se agora para, durante a próxima semana, estar presente em outras sessões de tratamentos de beleza do corpo e alma, tudo gráaaatiiiisssss. Mas as rainhas por acaso pagam alguma coisa? Pagam?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ontem foi...

... um dia particularmente divertido. Para mim, quer dizer! Por que para outras pessoas pode não ter sido, aliás, acredito que para algumas, tenha sido mais de puro espanto, daquele espanto em que se fica de queixo caído, em que se diz, tal como a minha querida Carolina Garcia, "estou passada no ovo e na farinha", esta expressão é divinal, não?

Para aqueles que não sabem estive quatro anos nesta empresa que ainda hoje trabalho. No final de Novembro vou despedir-me destes anos de trabalho magníficos e tentar encontrar uma nova aventura. Mas este emprego, para além de toda a satisfação que me trouxe, trouxe-me também o actual amor da minha vida. Amor esse que dura há 3 anos. Durante esse período, e porque os dois tínhamos o mesmo patrão, optámos por nunca envolver a nossa vida pessoal na profissional. Durante 3 anos, do outro lado do atlântico as pessoas que nos eram mais próximas viveram na ignorância. Achei melhor assim e não me arrependo.

Ontem, depois de todos estes anos de "vida secreta" e com um empurrãzinho de alguém, começado por A e acabado em IANA, (para mim ainda não seria este o dia marcado para a revelação) as pessoas mais próximas ficaram a saber. E entre algumas indignações, algumas desconfianças que já existiam, algumas mágoas que vão passar rápido (porque na verdade isto não tem importância nenhuma) eu fiquei apelidada pela minha querida Hérica de Vaca Clotilde! Ela chamou-me tantas vezes de vaca que eu achei melhor personalizar a coisa e sentir-me mais dentro desta minha nova pele. Vaca Clotilde pareceu-me bem, ahahahah.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Viva o registo civil

Hoje fui à loja do cidadão pedir finalmente o meu cartão de cidadão. O meu BI estava desactualizado desde Junho. Andava por aí eu ilegal, com medo que a polícia me catasse. Na verdade estava à espera de levar um raspanete da pessoa que me atendeu, mas o senhor funcionário público era simpatiquíssimo, disse que ainda não tinha assim passado tanto tempo, o que me levou a pensar que deve andar por aí boa gente com a sua carteira de identidade desactualizada há mais de um ano. Estava também à espera de levar um belo chá de cadeira e fui preparada para isso. Levei o meu saquinho com o farnel (ai que probreza) e um livrozinho. A verdade é que fui atendida em menos de uma hora. Diz o senhor que a malta portuguesa anda a esquivar-se em actualizar a sua identidade, simplesmente porque é cada vez mais caro fazê-lo. Pois é queridos, paguei a módica quantia de 15 euros. Ainda me lembro quando não existiam estas modernices todas da tecnologia, em que nós levavámos as nossas fotos tipo-passe, em que nos sujavam os dedos para recolher a nossa impressão digital e em que pagávamos apenas 3 euros pelo papel que iria ser plastificado e que nos identificaria para a vida.

O que aconteceu hoje, com estas novas tecnologias, é que na foto digital que me tiraram no momento não tive grandes oportunidades de conseguir obter um resultado "tipo quadro pintado a óleo", e lá está, fiquei com cara e cabelo de quem tinha sido acabada de ser lambida por um chimpazé. Para além disso e para grande desgosto meu, o senhor não me conseguiu "apreender" as impressões digitais, porque segundo o mesmo os meus dedos estavam sem força suficiente para a máquina me catar. Ora só por isso, e por não ter ficado com as mesmas digitalizadas acredito que merecia um desconto no preço final, não?

Fora todas estas ralações, o momento que passei por lá até foi de certa forma divertido. Contou-me o senhor funcionário público que me atendia que tinha acabado de passar por ali um furacão. Uma senhora tresloucada que queria renovar a sua identidade, levava consigo 4 fotos tipo-passe (como antigamente era necessário) e portanto recusou-se a tirar a foto na máquina digital dos registos. Perante a recusa dos serviços em aceitarem as suas fotos tiradas lá no fotógrafo do bairro, a senhora deu-lhe um chilique e partiu vários computadores da loja do cidadão de Lisboa. Os seguranças tentaram travá-la e ela virou-se contra eles. Veio a polícia e levou-a para os calabouços. O senhor funcionário público ainda estava a panicar a contar-me a história e eu triste por não ter chegado uns minutos antes para vos poder relatar esta história aqui, mas ao vivo e a cores! Que peninha! Assim, o resumo teve que ser assim, em discurso indirecto!
Depois fiquei tão animada com estes portugueses cheios de garra, capazes de se insurgir perante qualquer obstáculo e acabar com os computadores do registo civil que entrei numa loja e comprei mais umas botas. Shame on me!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Os meus 34 foram quando...

...se descobriu os bebés mais bonitos deste país...
... os pais mais uma vez não faltaram...

...os amigos mais cansados ainda tiveram paciência para disparates...


...alguns amigos estavam furiosos com alguma coisa e manifestaram fisicamente essa raiva contida...

...as amigas experimentam pela primeira vez a cadeira de massagens e gostaram...

...algumas amigas acharam que o comando da cadeira de massagens era muito complicado...

... as amigas estavam felizes... e a aniversariante também...

...marcaram presença grandes amigos que não gosto que faltem...

...tive uma enorme dificuldade em encontrar bolos de aniversário fresquinhos e optei pelo primeiro que me apareceu à frente e estava enfeitado com uma gravata e uma cartola... ou seja, tudo a ver comigo!

Missão cumprida...

Perdi os 3 quilos que tanto queria... iupi, iupi, iupi... a nutricionista não me enganou e de facto ela tinha razão. Se fizesse tudo o que me foi recomendado em 3 semanas perderia 3 quilos. Demorou um bocadinho mais do que 3 semanas, mas porque pelo meio tive cerca de 5 ou 6 festas de anos e caramba, vamos lá ver, uma pessoa não é ferro! Nas duas primeiras consegui conter-me e lá me alimentei a sopa, salada, gelatina e fruta. Nas outras, perdi um bocadinho a compustura, mas não me desgracei. Lá comi um docito, bebi uma cervejinha, emborquei vários copos de sangria de champanhe e a única coisa que aconteceu foi o facto de nesses dias os números da balança não descerem, apenas se mantiveram.

Hoje vesti umas calças que já tinham perdido o botão cerca de 3 vezes tal era a banha acumulada na barriga. Hoje assentaram-me como uma luva e a barriguinha da cintura não ficou sobreposta, não é uma maravilha?

Portantossss, recomendo a todos um pequeno sacrifício de 3 semanas para reduzir alguns centímetros, dá resultado. Agora estou viciada e vou ver, já que estou com embalo, se dá para perder mais algumas gramitas. É porque se começar a comer de novo como antes, rápido voltarei para a minha obesidadesinha ambulante. E ontem estive tentada, tão tentada meus queridos, parecia um cãozinho a babar-me para uma salsicha perante a lasanha de legumes da minha mãe. Controlei-me, tirei um contida colher, fiquei satifeita. Em outros tempos teria feito de tudo para ficar cheia, mas tão cheia!

Os 9 dela foi quando...

...recebeu três cãezinhos iguais de presente... haja originalidade e criatividade...
...recebeu a sua primeira lingerie com cara de nojo....

...o primo Henrique lhe cantou pela primeira vez os parabéns e achou um piadão...


...e quando o avô lhe ofereceu o estádio do Sporting só para ela e conseguiu que as massas Benfiquista da festa ficassem indispostas...

...juntou os amigos, foi ao cinema e deu umas valentes dentadas nas bochechas dos Shrek... e quando a mãe mais uma vez ficou ensurdecida com os gritos histéricos dos convidados dela...






segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Domingo domingueiro...

Nada melhor do que levantar num Domingo de manhã às 9.30h e ir desbravar o paredão da linha em patins. Quer dizer, eles os dois em patins, eu a correr que nem uma parva atrás deles. Certo, certo é que hoje as minhas coxas estão ressentidas comigo. A tarde foi passada no sofá a ver um filmezito tapaditos com a manta...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Ponto final...

Beatriz logo de manhã, depois de ter saído da aula de inglês:
-Oh mãe, há uma coisa que me faz confusão neste professor de inglês...
-O quê?
-Ele não tem voz de menino, tem voz de menina...
-Ó Beatriz há homens que têm a voz um bocadinho mais fina...
-Ó mãe, mas não é só a voz, ele também tem atitudes de menina...
-:-0 (este bonequinho aqui ao lado sou eu sem palavras, ai canudo)...

Atenção: preconceitos à parte, eu só não consegui dizer mais nada de especial, porque esta noite dormi apenas cinco horas. E ela sabe que existem homens diferentes, sabe o nome que lhes deve atribuir e muitas vezes (tal como os miúdos desta idade) brinca com isso quando não conhece as pessoas de lado nenhum. Mas achei divino o facto de não se atrever a dizer que o professor era gay, apenas constatou que ele tinha atitudes de menina e ponto final.

Cada vez mais confusa com as redes sociais...

As redes sociais têm a sua piada. Para mim não passam disso mesmo, uma pequena piada, onde podemos dizer disparates e onde, por vezes, inesperadamente encontramos pessoas que não vemos há anos, com quem brincámos em crianças ou com quem andámos na escola. E isto tem piada, não há dúvida. No entanto, começa a fazer-me uma certa confusão, pequenas coisinhas... Outro dia estava no supermercado e dei de caras com uma moçoila com quem brinquei muito em criança, até morava na minha praceta, e que agora é minha amiga no facebook. A miúda até postou um tímido "parabéns e beijos" no dia do meu aniversário. Porém, encontramo-nos no supermercado, olhámos uma para a outra e não dissemos nem ai, nem ui! Não acham isto fabulosamente estranho? Depois existem aqueles que até nos ligavam no nosso dia de anos ou mandavam um pequeno sms de parabéns e agora utilizam as redes sociais para fazê-lo. Isto também não é estranhamente horripilante? Há ainda aqueles que não nos conhecem de lado nenhum, mas que acham piada a deixar também uma pequena mensagem de parabéns, muita sorte, saúde e paz só porque são apenas nossos amigos virtuais. Isto está a deixar-me cada dia mais confusa! Só por causa disso vou fazer boicoite ao novo filme que por aí vai estrear sobre este mundo cheio de dilemas que são as redes sociais...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Eu, nos 34...

Já entrei nos 34, eram 6h e 45 min. Nessa altura dormia como uma pedra, acredito que diferente da altura em que nasci em que devo ter berrado muito por aquele aviário afora (leia-se MAC).
Nesta idade sinto-me bem, está tudo a ficar direitinho na minha vida. Fora alguns precalços que não passam disso mesmo, são coisas subjectivas da vida... agora, em relação àquilo que sonhava para mim, acho que nada está muito diferente. Sinto-me feliz, o que é importante nos dias que correm, já que os telejornais só abrem com notícias devastadoras. E nós, o que podemos fazer? Abstrairmos-nos, nem que seja neste único dia do ano. É por isso que me borrifei para a crise e volto a dar a minha festinha do costume, rodeada por aqueles que me são mais próximos. Haja saúde e duas mãozinhas nem que seja para cavar terra que o resto tudo passará.
Parabéns para mim... gaja linda que me sinto!

terça-feira, 2 de novembro de 2010

E depois de um FDS bem freak, aproxima-se uma quarta-feira freak. As festinhas da Beatriz encheram-na de alegria, são estes momentos que nos fazem esquecer as coisinhas mais banais com que nos costumamos irritar. A minha filha tem 9 anos, e di-lo com a boca cheia, e eu vou a caminho dos 34 mas a sentir-me com 24... Conto com a malta do costume amanhã para a pura da loukura!!!