terça-feira, 13 de abril de 2010

Assim foi o meu regresso...

Estou em solo português, a viagem de regresso não teve sobressaltos, apesar de ter subido e descido no avião da Passar(m)edo 3 vezes antes de conseguir pousar em São Paulo. Para quem tem medo de voar, esta companhia aérea é um excelente tratamento-choque.
Ainda estou a matar saudades da minha filha, mas no domingo não resisti a deitá-la na minha cama, para lhe sentir bem o cheirinho. Mas ontem o dia da miúda não foi fácil! Primeiro envolveu-se numa pequena batalha com um miúdo castanho (ela é que diz) pelo direito de passar por onde ela queria, no parque, e diz que ele lhe deu um soco no nariz. Ela voltou-se a ele, porque ensino-lhe sempre: nunca bates primeiro, mas quando te batem, tu bates também! Ela segue essa máxima, mas por vezes eles são mais insitentes e ela tem mesmo que chamar ajuda. O meu pai foi em seu socorro, mas o miúdo não devia mesmo ser boa rés e teve a coragem de ser voltar ao meu pai também. Acham normal? O meu pai que não é parvo e com medo da família do miúdo estar por ali, achou melhor não ripostar e pirou-se com a neta do local. Acho que eu lhe tinha dado uns cascudos!
À noite, a minha filha estava feliz, porque o seu Magalhães, depois de um mês ausente a arranjar, voltou às suas mãos. Mas caiu o carmo e a trindade quando descobriu que veio sem todos os jogos que ela mais gostava. Chorou, esperneou, ficou lavada em lágrimas. Pacientemente, lá lhe expliquei que os jogos podiam ser instalados outra vez, mas só descansou quando liguei à madrinha e ela lhe assegurou que o padrinho o iria fazer. Depois lá tentei ter uma conversa didáctica e explicar-lhe que não podemos chorar logo ao primeiro obstáculo que nos aparecer e que temos primeiro que pensar no problemas e depois tentar encontrar uma solução, blá, blá, blá (bom, eu na idade dela também teria vivido a mesma tragédia grega).
Adormeceu ainda com os olhos inchados, mas muito mais descansada por saber que o problema tinha solução.

2 comentários:

Maria disse...

epá tens é que lhe dizer que o computer não serve só para jogar. Ela usa-o como máquina de jogos.

Madrinha da B disse...

Mais uma queixa do Magalhaes...traumatiza putos....lol

No nosso tempo nao acontecia de certeza...comput..quê...o que é isso???

Madrinha da B