terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Homens mais ricos dão mais prazer às mulheres, afirma pesquisa



Homens mais ricos proporcionam mais prazer às mulheres durante relações sexuais, segundo afirma uma pesquisa recém-publicada de dois cientistas da Universidade de Newcastle, no Reino Unido.
Segundo o estudo, quanto mais rico é o parceiro, mais frequentemente a sua parceira chega ao orgasmo. Os autores da pesquisa dizem que esse resultado é condicionado por uma "adaptação evolucionária" que faz com que as mulheres instintivamente seleccionem os seus parceiros de acordo com a sua percepção de qualidade.
Para chegar à conclusão, os evolucionistas Thomas Pollet e Daniel Nettles usaram informações de uma pesquisa chinesa que contém a maior base de dados já colectada sobre estilo de vida, saúde e família.
Ela inclui informações pessoais e detalhes sobre a vida sexual de mais de 5 mil pessoas em toda a China, baseadas em entrevistas e questionários.
Dentre as 1.534 mulheres com maridos ou namorados que responderam à pesquisa, 121 delas disseram sempre ter orgasmos durante as suas relações sexuais, 408 disseram ter orgasmos com frequência, 762 tinham orgasmos "às vezes" e 243 raramente tinham orgasmos.
Esses resultados seguiriam um padrão semelhante ao verificado em países ocidentais, segundo os autores do estudo.

Influência

Entre os factores identificados pelos pesquisadores como influências na frequência dos orgasmos relatada pelas mulheres, a riqueza do parceiro foi o mais determinante, segundo os pesquisadores.
"O resultado da pesquisa parece consistente com a ideia de que o orgasmo feminino evoluiu a partir de uma função evolutiva", afirma o psicólogo Thomas Pollet, um dos autores do estudo, publicado na revista especializada Evolution and Human Behaviour.
"O orgasmo serve para seleccionar entre os machos com base na sua qualidade. Assim, deve ser mais frequente nas fêmeas unidas a machos de alta qualidade. Parceiros mais desejáveis levam as mulheres a terem mais orgasmos", afirma Pollet.
Segundo Pollet, a influência do nível de renda sobre a frequência de orgasmos parece ser ainda maior que outros factores, como simetria corporal ou atractividade, apontados em estudos anteriores.

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