Já vos falei do meu vizinho do lado?

Então, o meu vizinho, segundo consta, é marinheiro. Mas é literalmente marinheiro, de profissão e segue todas as tendências habituais dos marinheiros. Tem uma namorada em cada porto. Quer dizer, não posso provar se tem uma em cada porto, mas tem muitas que já lhe conheci, que leva lá para casa, que às vezes vejo entrar no prédio ou que simplesmente oiço no quarto. Não é que seja cusca, mas a cabeceira da cama do homem fica colada à minha cabeceira. O seu ritual de engate não sei exactamente qual é, mas o seu ritual a despachar gajas é sempre igual.

1º Entra em casa com elas por volta da 1 da manhã. Eu oiço, e mais uma vez explico que oiço, porque ele tem uma voz grossa e a cabeceira dele está colada à minha;

2º Depois fazem lá o que têm a fazer, entre muito hum, ham, hum, ham... eu a querer dormir e eles nisto;

3º E por volta das 3 ou 4 da manhã rebenta o escândalo. Não há uma única gaja que ele leve lá para casa que não acabe a discutir com ela. Nunca consigo ouvir exactamente o que ele diz, porque apesar de uma voz forte, ele parece comer as palavras. Mas elas, elas oiço-as muito bem. Porque, por norma, elas estão aos berros às 3 da manhã, quando tudo à nossa volta está em silêncio;

4º Já ouvi de tudo: "porco, és um porco" ou "Xico (não é Xico, mas podia ser) eu ia ficar contigo até ao fim da vida e agora fazes-me isto, acabou, tá tudo acabado" ou ainda "és um merdas, um egoísta, um cabrão" e a última foi mesmo de partir a moca a rir " sim, sim, dormi com aqueles gajos todos e depois. Vai à merda, meu grande estúpido" e PUM bateu com a porta.

Teorias:

1º Ou o meu vizinho tem tido muito azar com as mulheres que engata
2º Ou o meu vizinho encontrou uma forma espectacular de se livrar das mulheres que engata depois de uma noite de sexo
3º Ou o meu vizinho é um autêntico megero intragável

Certeza absoluta só tenho com uma coisa: não há uma noite em que ele não entre por aquela porta com uma mulher em que não exploda uma discussão acesa. Deixam-me ter uma noite descansada, deixam?

Foi bom...

E assim se viveu o fim-de-semana na margem sul, onde se mergulhou 357 vezes no mar transparente, se juntou os chapéus-de-Sol como se de uma família grande se tratasse, se atravessou o tejo (não foi o Tejo, foi o Sado, dahhhhh) com o carro no barco, se jantou no Carvalhar um bocadito para o tarde e se "pastelou" no Meco, num domingo soalheiro... Oh Yeah, que saudadinha!

Se alguém precisar de mim neste FDS...

... é só procurar num destes dois areais. Se ajudar, o meu chapéu-de-sol é verde, tá?

Está oficialmente aberta...

... a temporada de massagens em minha casa! Não, não me transformei em massagista, nem abri um SPA ali para aqueles lados. Simplesmente, sou detentora de uma cadeira de massagens, acabadinha de montar pelo meu excelentíssimo cunhado. Que suou, mas montou! Para todos aqueles que sabem onde moro, estão oficialmente convidados a desfrutar desta experiência relaxante. A primeira é de graça, a seguir talvez coloque uma caixinha para a moedinha (brincadeirinha)! Para quem não sabe onde moro, azarito, sempre têm as cadeiras experimentais nos Centros Comerciais.
E não, não estou a nadar em dinheiro para esbanjá-lo neste luxo, simplesmente os pais Cardosos, de vem em quando, ficam malucos, abrem os cordões à bolsa e desatam a comprar o recheio completo das montras por onde passam. Depois ficam ainda mais malucos e oferecem tudo o que compram às suas filhas espectaculares.

Eu acho...

...que hoje devia era estar aqui! Não é?

E faltou este...

A minha amiga S. alertou-me para o facto de também ter estado aqui... uma descoberta do outro mundo, este Clube dos Ferroviários...

Este FDS

Eu vi...


E fui...


E comi...


E acabei a jantar...


E depois, depois voltei para casa sozinha, algo que me causou alguma estranheza depois de tanto tempo juntos... medo, que medo destes meus sentimentos...

Deve ser, deve...

E como o nosso inconsciente é um autêntico reboliço sem explicação, há uns dias sonhei que para além da Beatriz tinha mais um filho, desta vez concebido em conjunto com o Ricardo Araújo Pereira. Esquisito não? O mais esquisito ainda é que não tinha uma relação com ele, não lhe pedi uma pensão de alimentos e nem sequer lhe tinha destruído a sua carreira ao vomitar para a imprensa toda a história. Ora, ou eu era muito burra, ou muito parva ou muito totó, é que não me ocorrem outras palavras. Quem é que não pede uma pensão de alimentos a um homem de deve ganhar aproximadamente num mês aquilo que eu ganho num ano, hum? Não é que eu seja propriamente interesseira, mas também não sou otária, certo?

Não há condições...

Deitamo-nos os dois com ideias pecaminosas na cabeça, o homem começa a dizer que lhe cheira a sopa. Eu fungo, fungo e fungo e não me cheira a nada. Convenço-o que se calhar a cebola que comeu ao jantar lhe subiu ao nariz. Ele levanta-se, vai comer um doce e lavar os dentes (again), porque segundo o mesmo não se consegue concentar com aquele cheiro infernal a sopa naquela cama. Ele sai e naquele momento começa a mim a cheirar-me a algo meio insuportável. Não é sopa, é cheiro a podre. Começo a levantar os lençóis, e ele volta, digo-lhe que deve ter-me deixado maluca, porque também a mim me cheira a algo. Cheiro todos os móveis do quarto, a tomada, os candeeiros, até mesmo os rodapés. Nada tem aquele cheiro estranho em específico. O cheiro vai e volta. Não é permantente. Estamos loucos!!!
Eu, com a cabeça cheia de séries da Fox Crime, começo a dizer que o meu vizinho do lado matou uma das suas muitas amantes que lhe conheço e deixou-a a apodrecer no apartamento. Se o cheiro persistir digo-lhe que chamo a polícia.
Acendo incenso, velas de cheiro, queimo essência e a podridão começa lentamente a dissipar-se. Ele começa a dizer que foi o fantasma da sopa que precisava que lhe iluminassem a alma com algumas velinhas. Medo, medo, medo, porque em alguns dias não tenho companhia durante a noite... mas por agora ficámos assim, voltámos a concentrar-nos... foi um desassossego!!! Nem queiram saber...

E o casamento do ano...

...também deu para as miúdas molharem os pezinhos...

De volta... mas muito mais rica...

...porque estivemos aqui...


...E aqui...


...E por aqui também...


...e aqui...


...e terminámos muito bem por aqui...