quinta-feira, 4 de outubro de 2012

"As palavras que nunca te direi", que é como quem diz tudo aquilo que não deveria ter acontecido em Roma...

Agora que Roma já lá vai e que tudo está mais a frio e que - apesar de cicatrizes que nos relembram as situações - ninguém já estar negro ou em pânico, posso finalmente relatar-vos toda esta viagem maravilhosa a Itália, onde um grupo de 20 amigos se juntou para celebrar "O Casamentos dos seus melhores amigos"! Este episódio da minha vida faz-me lembrar assim uma espécie de trágico-comédia em que se, por exemplo, fosse passado na Grécia era caso para dizer: "Os Deuses devem estar Loucos". Porém, posso também usar uma frase típica - que tão bem assenta neste momento - das histórias de Astérix & Obélix e dizer: "Estes romanos são loucos"! Tudo aquilo que nunca poderia ter acontecido na capital italiana, aconteceu... acredito até que nenhum argumentista célebre de Hollywwod se lembraria de um enredo destes! A traquilidade vivida nos três primeiros dias em Roma (que bem poderia ser descrita como "Esplendor na Relva") foi quebrada logo às 12.00h do 4º dia neste país estranho, enquanto nos preparávamos para assistir ao filme "O casamento dos meus Sonhos". E quem quebrou essa tranquilidade? Esta party girl que daqui vos fala.Confesso que de vez em quando até gosto de chamar à atenção, mas quer-se dizer, este último método que utilizei não foi obviamente o mais adequado! Achei por bem (e que mal é que tinha) assistir à cerimónia que nos levou a este país na bancada principal. Assim como se fosse uma espécie de Imperatriz a assistir no melhor lugar às batalhas do "Gladiador" no Coliseu. Uma bancada que afinal não era digna de uma rainha e que não aguentou o seu "real rabo". Debaixo dessa bancada passeava-se um "Gato das Botas" (que é como quem diz a minha afilhada de 5 anos) que não podia ter escolhido pior hora para se passear por ali. Os deuses estavam à espreita, o "real rabo" deu de si e caiu no chão, com um monte cacos por baixo, enquanto o gatinho - assustado, a sangrar e com um vidro sobre as suas costas - tentava controlar o susto que acabara de viver! Esta parte aqui foi uma espécie de "Pânico no Túnel", que é como quem diz pânico no consulado português em Roma. Reposta a calma, depois de muita confusão, a cerimónia decorreu sem mais sobressaltos até à saída, altura em que nos vimos numa espécie de película "O Dilúvio", mas que depois de tudo aquilo que tínhamos passado o tentámos transformar num sonho divertido como "Serenata à Chuva". Quando pensámos que seria impossível desenrolar-se uma história mais terrível, fomos apanhados no meio de um enredo que superou o argumento do "Exorcista". Amigo do noivo - aquele que foi considerado por todos a personagem principal de "O Héroi das Causas Perdidas" - não aguentou todas as emoções do dia e da própria viagem e roubou-me o protagonismo, atirando-se para o chão e "fingindo" um desmaio que acabou com o apetite de todos (ora digo que foi fingido, porque o seu objetivo era, claro, tornar-se no "Rei da Festa"). Logicamente, também ele não escolheu o método mais adequado para chamar a atenção sobre si! A brincadeira acabou no "Hospital Macabro", que o deixou "Sozinho em Casa" em terras do louco "Nero". O que na realidade interessa reter desta viagem é que "Comemos, Orámos e Amamos" e tudo num só país, não foi preciso ir a três como a Julia Roberts (puffff...fraquinha)!!!

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