quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

As taças tibetanas



Ontem foi uma noite especial. A Irina completou os seus 34 e decidiu oferecer aos amigos, uma experiência diferente. Aliás, foi ela que nos ofereceu a prenda e não nós a ela (sim, porque o material fica muito superficial nessas alturas). Fomos todos experimentar um concerto de taças tibetanas, em que pudemos estar na posição mais confortável possível, deitado, sentado, de joelhos... como simplesmente quisessemos. Durante algum tempo ouvimos o som deste maravilhoso concerto, que segundo o guru da cena vai manter-nos com vibrações positivas durante, pelo menos, dois dias. No decorrer deste ajuntamento musical tão relaxante, em que alguns que começam pela letra Z até ressonaram, outros, com idades inferiores aos 10, viveram a coisa de uma forma diferente. Enquanto a Beatriz perguntou quantas horas demorava a coisa, o Jonas do outro lado da sala tentava chamar a atençao da B., chamando-a constantemente, mas num tom baixinho. Atrás de mim, a minha afilhada Leonor que palrou o tempo todo (também num tom muito baixinho) lutou com a sua própria meia, durante uns 10 minutos, para tentar calçá-la: é axim... não axim... axim não cabe...agola axim (para quem não sabe tem dois anos e portou-se lindamente)!
Depois disto, só mesmo deitar e relaxar na caminha porque as horas prolongaram-se, mas antes de pisar o meu hall ainda consegui trazer mais um presente para casa: uma póia de cão que se colou à minha bota. Mas estava tão zen, que nem isso me tirou do sério. De noite, acho que dormi tão bem, que de tão relaxados estarem os músculos babei demais a minha almofada.

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