A polícia...

Ontem quando sai do trabalho lá estava um polícia a dar um sermão (de Santo António aos Peixes) a um condutor que me pareceu cometer um qualquer deslize.
-Veja lá, olhe que para a próxima... - dizia o senhor agente.
Esta cena remeteu-me logo para os meus encontros de 3º grau com a autoridade (não estou a falar dos encontros íntimos, claro). Não sou assim uma condutora muito santinha, é verdade! Em 11 anos de carta, já estive dois meses com ela retida na DGV por ter entrado em sentido proibido, já me trancaram a rodas em plena baixa lisboeta, já levei uma multa de 60 euros por ir a 55 km/h no túnel do Marquês e perdi a conta às multas que levei da EMEL (essas desisti de pagá-las)...
Mas este ano, no dia do meu aniversário, levei também um sermão de um polícia por, sem querer, juro que sem querer, ter entrado em sentido proibido. Lá dizia ele:
-Você viu o que fez? Viu? Você colocou a sua vida e as dos outros em perigo (sim, sim... tem toda a razão... please não passe multa, por favor é o dia dos meus anos) - Eu a pensar...
Ele continuou:
-Você devia ter dado a volta ao quarteirão para estacionar, você é uma criminosa (ok, ok, vá lá mas não me passe a multa) - Eu a continuar a pensar...
Ele não parou:
-Você é uma criminosa e uma HOMICIDIA... (eh lá! Parou tudo... parou tudo... HOMICIDIA? HOMICIDIA? HOMICIDIA?)
Depois querem que leve os agentes da autoridade a sério: não dá vontade de dizer: Olhe e você é um assassino da língua portuguesa, né?
E eu que pensava que eles só diziam mal a palavra STAND(ERI)...