terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

E assim se fica negra

A minha mãe esteve rouca este fim-de-semana. Para chamar a atenção enquanto falava, porque mal se ouvia, passou o jantar inteiro a tratar o meu pobre bracinho como um saco de boxe. Confesso que sei que, de vez em quando, também tenho esta mania, de tocar nas pessoas quando falo, porque gesticulo muito a falar. Mas depois desta experiência e da que vou contar mais à frente, prometo controlar-me amigos, família, conhecidos! Já não bastava ter ficado com um dos bracitos quase negros, quando, ontem, depois de uma aulinha de Total Condicionamento, me sento no comboio ao lado de uma senhora que devia estar em pulgas para contar a alguém a experiência pela qual tinha acabado de passar. Ok, não que queira ir a levar com conversas de alguém que não conheço ao meu lado no comboio... mas se for só conversa ainda se atura, porque a viagem não demora mais do que 20 minutos. Porém, a senhora que se sentia enganada pelo homem que lhe vendeu o bilhete ali no Rossio: (resumé: e pelo-qual-ela-mandou-carregar-duas-viagens-e-ele-apenas-carregou-uma-mas-cobrou-duas), passou a viagem inteira a mandar-me socos no braço: porque-tá-a-ver-MURRO-eu-não-engano-ninguém-MURRO-e-fico-indignada-MURRO-com-estas-coisas-MURRO.
Foram momentos duros, é o que posso dizer!!!

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