quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Tenho um mono lá em casa...

Calma, muita calma, não, ainda não adotei outro animal, este para começar já me está a dar muito trabalho. Mas é um facto que tenho um mono lá em casa e esse mono entrou lá no momento em que Sr. R. também entrou. O problema é que eu até podia ter uma relação de amor/ódio com esse mono, mas não... apenas tenho uma relação de ódio (e ponto final). Sempre que ele me salta à vista crescem alguns sentimentos cinzentos dentro de mim... depois tento distrair-me com alguma mosca que passa para não desatar ao pontapé! Ontem vivi um desses momentos, mas como a semana tem sido bem stressante e o homem até tinha vindo do surf todo relax, achei por bem conter-me. Esse mono que vive lá em casa frustou toda a ideia bonita que se pode ter sobre a reciclagem. É um mono que está ali, sem um uso verdadeiramente dito, porque mesmo que os residentes daquele lar finjam que fazem tudo direitinho para utilizá-lo, é a mais pura das mentiras. O mono deixa-me mal disposta e foi realmente o pior investimento (50 euros) dos últimos tempos. Um pouco curiosa sobre se a palavra mono quereria dizer algo mais do que macaco resolvi pesquisar e encontrei o significado que encaixa na perfeição. O Dicionário Priberam diz que o meu mono lá de casa, para além de símio, macambúzio, bisonho ou coisa pode também significar, tcharraammm: Mercadoria sem venda no comércio....et voilá, pode haver melhor descrição para o caixote de reciclagem que tenho lá em casa?!!!

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